O desenvolvimento de um empreendimento transcende a edificação da sua estrutura física, uma vez que este é um espelho da cultura, identidade e valores inerentes ao ambiente no qual se insere. Os materiais usados desempenham por isso um papel crítico na preservação da história e no impacto ambiental do edifício.
A Teixeira Duarte privilegia, em todos os seus projetos, o uso de materiais nacionais e artesanais, com o objetivo de salvaguardar o património cultural e conferir maior prestígio e qualidade ao edifício, reforçando o seu já consolidado padrão de excelência.
No mais recente empreendimento Fábrica 1921 não foi diferente. Profundamente marcado pela sua localização no coração do histórico bairro de Benfica, e pela grandeza da intervenção de recuperação da antiga fábrica de têxteis “Simões & Companhia Lda.”, levou a que a seleção de materiais nobres que preservassem a componente mais tradicional do edifício fosse uma prioridade.
Privilegiou-se o revestimento das fachadas interiores em azulejo da marca portuguesa Viúva Lamego, sendo este um dos materiais de maior expressão no projeto. A sua cor verde bosque contrasta com o branco dos edifícios que a rodeiam, procurando comunicar de forma harmoniosa com os espaços ajardinados envolventes e os jardins verticais que cobrem diversos núcleos deste empreendimento. Com esta escolha foi possível assim acrescentar valor histórico a esta construção, criar uma envolvência única e mais agradável, e ter um impacto ambiental menor, ao optar por materiais de fabrico nacional.
A sustentabilidade e a preservação cultural foram assim dois pilares essenciais na conceção do projeto, onde cada detalhe foi pensado, procurando maximizar o seu impacto. É assim que a Teixeira Duarte procura diferenciar-se, na atenção aos pormenores com impacto.